O pagamento dos funcionários efetivos referentes ao mês de janeiro da Prefeitura deRosário do Catetejá foi efetuado ontem 29.01.2013 -Rosário, agora, tem prefeito!). O dos funcionários comissionados deverá sair na sexta-feira, em virtude da viagem do Prefeito a Brasília. Quanto ao salário de dezembro, décimo terceiro e férias referentes à gestão anterior 2012, estamos aguardando a aprovação de suplementação de orçamento da Câmara uma vez que a gestão anterior não empenhou e nem deixou previsto no orçamento 2013 nenhum valor para esse fim e a suplementação atual aprovada é de "apenasmente" 1%.
A sessão para a aprovação ou não da suplementação para pagar os salários atrasados se dará amanhã 31.01.2013, a partir das 8 h da manhã na Câmara de Rosário.A mobilização dos funcionários é sempre importante. O comércio de Rosário está estagnado. Tal suplementação deve injetar direta ou indiretamente só com a folha de pagamento no comércio cerca de 3 milhões de reais.
Segundo o vice prefeito (Alexsandro Araújo Cavalcante) - "Não é papel de nenhuma Câmara querer travar a administração, mas dar às condições legais (orçamento) para o trabalho ser feito e aí sim FISCALIZAR, COBRAR E EXIGIR a boa aplicação das verbas e das obras públicas, buscando sempre as melhorias para o povo. Afinal, política já passou".
Repetindo, amanhã (quinta-feira) às 8 horas da manhã na Câmara de Rosário.
E que Deus ilumine os nossos vereadores!
Fonte: Reprodução do facebook (Rosário do Catete).
Em Brasília, desde o início da semana, o prefeito eleito de Rosário do Catete, Laércio Passos, visita os ministérios buscando garantir bons investimentos através das emendas parlamentares, para seu município. Tendo em vista que, nesta semana os deputados votam o “Orçamento 2013”. Na tarde desta quarta-feira, esteve na Sala de Comissão do Senado com todos os parlamentares de Sergipe e muitos prefeitos eleitos, inclusive, o prefeito eleito de Aracaju, João Alves, nos quais, discutiram as emendas. Na oportunidade, Laércio Passos se reuniu com arquitetos urbanistas, para elaboração de um “Projeto de Arborização Urbana para Rosário do Catete”, valorizando o meio ambiente e uma urbanização moderna. Este projeto é de vital importância, porque com a maior área verde na cidade, a temperatura é mais baixa, evitando as ilhas de calor e proporcionando mais saúde e qualidade de vida aos rosarenses.
Com a nova visão de administrar a cidade de Rosário do Catete, já pela 4ª vez, Laércio Passos afirma que “isso, é o início de tantos projetos arrojados que estão por vim”.
O democrata Barack Obama foi reeleito presidente dos Estados Unidos nesta terça-feira (6), após uma campanha muito disputada contra o republicano Mitt Romney.
Obama conseguiu, até agora, 274 votos de um total de 538, contra 200 do rival, segundo projeção da AP.
"Isto aconteceu graças a vocês, obrigado. Mais quatro anos", disse Obama - um pioneiro em utilizar politicamente as redes sociais - no Twitter.A festa da vitória já acontece no McCormick Place, em Chicago, onde Obama acompanhou a apuração.
O democrata foi para a cidade de Illinois, seu reduto eleitoral, já na noite de segunda-feira (5). Durante a tarde desta terça, reservou espaço para jogar basquete, seu passatempo favorito e também um "ritual" para o líder nos dias de eleições.
As pesquisas de intenção de voto realizadas dias antes da eleição apontavam um empate técnico entre os dois candidatos em âmbito nacional, mas com ligeira vantagem para o presidente nos estados-chaves.
No complexo sistema eleitoral americano, é o resultado em cada estado é que importa. Ao votar em um candidato, a população na verdade escolhe um colégio eleitoral dentro de seu estado, composto por delegados, que só então elegerá o presidente.
Em todo o país, o colégio eleitoral reúne 538 delegados, de 50 estados e do distrito de Columbia, onde fica a capital Washington.
Antes da eleição, os estados de Nevada (6 delegados), Colorado (9 delegados), Iowa (9 delegados), Wisconsin (10), Ohio (18), Pensilvânia (20), Michigan (16), Virgínia (13), Carolina do Norte (15), New Hampshire (4) e Flórida (29) eram considerados tecnicamente empatados, e oficialmente poderiam ser ganhos por qualquer um dos candidatos. Obama já possuía ligeira vantagem na maior parte deles, menos na Carolina do Norte e na Flórida.
A vitória em Ohio e na Flórida acabou sendo crucial para determinar a vitória de Obama, após um tenso processo de apuração.
Dia da eleição Ainda durante o dia, antes do fim da votação, Obama, parabenizou o adversário republicano pela disputa acirrada para a Casa Branca e expressou confiança na reeleição.
"Quero dizer ao governador Romney: parabéns pela campanha animada. Sei que os apoiadores dele estão tão engajados e tão entusiasmados e trabalhando tanto quanto os nossos hoje", disse Obama, enquanto voluntários faziam ligações telefônicas incentivando eleitores a votar. Ele também ligou para voluntários no escritório de campanha para agradecer pelo trabalho feito pela reeleição.
Presidente Barack Obama liga para voluntário de sua campanha duranteuma visita ao comitê de sua campanha em Chicago. (Foto: Jason Reed/Reuters)
Incentivar o voto foi um movimento intensivo dessas eleições, já que a escolha do presidente não é obrigatória nos Estados Unidos. Em suas campanhas, os dois candidatos movimentaram mais de US$ 2 bilhões, e boa parte de seus gastos foram em propaganda.
Obama passou o dia em Chicago e não precisou ir a um local de votação – ele já havia depositado seu voto 12 dias antes, em 25 de outubro, na mesma cidade. O gesto – o primeiro de um mandatário dos EUA na história – foi um modo de incentivar o voto antecipado pelos eleitores, no qual esperava levar vantagem. Segundo estimativas de institutos de pesquisa, cerca de 31 milhões de americanos votaram antes desta terça.
No Quênia, moradores de Nyangoma-Kogelo (430 km a oeste de Nairóbionde nasceu o pai do candidato e presidente dos EUA, Barack Obama, fizeram uma votação simulada para a Presidência dos Estados Unidos. A avó paterna de Obama, Sarah Obama, deixou a reclusão de sua casa, no povoado queniano de Kogelo, para falar por alguns minutos com a imprensa.
"Eu rezo por ele, para que Deus o ajude", afirmou Sarah durante a coletiva de imprensa improvisada no jardim de sua casa. "É uma disputa dura, por isso tenho rezado por ele. Se for a vez dele (vencer), Deus o deixará triunfar", acrescentou.
Sarah Hussein Obama, avó de Barack Obama, é escontada por familiares até sua casa, depois de realizar orações especiais de família, em Nyangoma-Kogelo, no Quênia (Foto: Thomas Mukoya / Reuters)
Avanços Obama apostou nos avanços conseguidos em seu governo para permanecer em um segundo mandato. "Nós sabemos que a mudança não viria de maneira rápida ou fácil. Nunca vem", disse ele em 2011 ao confirmar ser candidato à reeleição.
Os slogans sobre "esperança" e "mudança", usados quando o candidato se apresentou como um líder visionário para mudar o destino dos Estados Unidos, sumiram. Sob o lema "América avança", no entanto, a atual campanha de Obama buscou ecoar o mesmo entusiasmo do pleito anterior, afirmando que o país "precisa proteger o progresso conquistado".
Mas o cenário atual é bem diferente. Apesar de muitos problemas do país terem começado antes de sua presidência, Obama tornou-se face da lenta recuperação econômica da nação. Durante a campanha, um raio de esperança surgiu em forma de número: o desemprego caiu para menos de 8%, o menor índice desde janeiro de 2009.
Nos quase quatro anos de governo, Obama não conseguiu cumprir grandes promessas da campanha anterior, como o fechamento da polêmica prisão de Guantánamo, em Cuba, onde estão suspeitos de terrorismo. A reforma no sistema de saúde americano ainda gera divisões. O presidente também é questionado por republicanos descontentes com o posicionamento dos Estados Unidos diante da crise na Líbia – onde quatro funcionários de um consulado americano foram mortos em ataque terrorista – e nos países do Oriente Médio.
Em contrapartida, Obama tentou colocar em prática sua luta por mudanças: além da reforma do sistema de saúde, promoveu mudanças nas regras para o sistema financeiro, ordenou o fim da restrição que obrigava homossexuais a esconder sua orientação sexual nas Forças Armadas, estimulou o relaxamento de leis para jovens imigrantes ilegais, anunciou a retirada de tropas do Iraque e ordenou a ação que resultou na morte do líder da rede terrorista da Al-Qaeda, Osama Bin Laden.
Isso dificulta o trabalho do presidente – ele precisa usar sua base nas casas para que elas proponham e aprovem as leis e reformas de seu interesse.
Na eleição de 2008, os democratas também ganharam a maioria no Senado e na Câmara de Representantes. Nas eleições legislativas de 2010, entretanto, os republicanos recuperaram a maioria entre os deputados – atualmente, são 241 republicanos e 194 democratas.
Democrata venceu pleito na capital baiana com 53,51% dos votos válidos.
"A prioridade é arrumar a prefeitura. É fazer o dinheiro sobrar", disse ACM Neto (DEM) na noite deste domingo (28) após ser eleito prefeito de Salvador, com 53,51% dos votos válidos. O discurso aconteceu na sede do comitê democrata em Salvador. (Veja o resultado completo das eleições em Salvador).
"Eu pretendo ter conversas com o prefeito João Henrique, afinal, ele ainda é o prefeito", completou Neto. O candidato eleito disse também que recebe o cargo pensando em mudanças". "Aquelas coisas que são de longo prazo e olham para o futuro, que não foram feitas até hoje, preciso colocar na minha gestão", afirmou.
Sobre o adversário político, o deputado federal Nelson Pelegrino (PT), com quem disputou o cargo na Prefeitura de Salvador, Neto comentou que pretende contar com a ajuda do petista. "Eu fiz questão de parabenizá-lo, ele é um deputado dedicado às causas da cidade em Brasília. Espero contar com a ajuda dele. Só posso aqui parabenizar a participação do deputado Pelegrino na campanha", afirmou o democrata.
A coletiva também foi espaço para fazer agradecimentos aos 717.865 eleitores que votaram nele. "Eu queria agradecer ao povo de Salvador a confiança. Não vai nos faltar energia e disposição para recuperar a nossa cidade", completou.
Apuração ACM Neto (DEM) foi eleito neste domingo, em segundo turno, o novo prefeito de Salvador. Segundo a Justiça Eleitoral, com 100% das urnas apuradas, o democrata obteve 53,51% dos votos válidos, com 717.865 votos. A vice de ACM Neto é Célia Sacramento (PV).
ACM Neto disputou o cargo de prefeito com Nelson Pelegrino (PT). O petista obteve 46,49% dos votos válidos, o equivalente a 623.734.
"Acabou a eleição, acabou a disputa. O nosso compromisso agora é com a cidade", disse ACM Neto logo após tomar conhecimento do resultado. Ele acompanhou a apuração dos votos na casa do pai, o ex-senador ACM Júnior. O peemedebista Geddel Vieira Lima, que apoiou Neto no segundo turno, também acompanhou a votação no local. Após a confirmação do resultado, ACM Neto recebeu uma ligação do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
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Biografia
Nascido em Salvador em 26 de janeiro de 1979 e formado em Direito pela Ufba (Universidade Federal da Bahia), Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) chegou à disputa pela Prefeitura de Salvador em 2012 durante o seu terceiro mandato consecutivo como deputado federal. Na primeira vez, em 2002, tinha 23 anos.
O candidato democrata já havia disputado as eleições municipais em Salvador em 2008, quando João Henrique (PP) foi reeleito prefeito da capital baiana.
Entre 2009 e 2010, acumulou a 2ª vice-presidência e a corregedoria da Câmara dos Deputados. Atualmente, o deputado exerce, pela segunda vez, o cargo de líder do Democratas. Também foi titular da Comissão de Constituição e Justiça, considerada a mais importante da Câmara.
Neto começou a conviver com o “mundo da política” ainda criança, com avô, Antonio Carlos Magalhães, falecido em julho de 2007, e seu tio, Luís Eduardo Magalhães, que morreu em 1998.
ACM Neto comemora a vitória ao lado de Geddel Vieira Lima, líder do PMDB na Bahia (Foto: Ida Sandes/G1)
Festa no comitê de ACM Neto logo após resultado de Salvador (Foto: Ida Sandes/G1)
Campanha
ACM Neto afastou-se temporariamente das atribuições como deputado federal para entrar pela segunda vez na disputa pelo cargo de prefeito de Salvador. Durante a corrida eleitoral, enfrentou críticas do adversário petista quanto à suposta parceria política com o ex-prefeito de Salvador, João Henrique. As pesquisas do Ibope, realizadas em Salavdor no segundo turno, apontaram ACM Neto em primeiro lugar nas urnas.
Principais propostas
Dentre as principais propostas apresentadas pelo candidato do Democratas, está a criação das “prefeituras-bairros” com o objetivo de levar a gestão municipal para várias partes da cidade.
O candidato apresentou também a proposta de criar o “Centro de Operações de Salvador” para garantir a melhoria da viabilidade urbana.
Para os passageiros de ônibus, o candidato prometeu o “bilhete único integrado” por três horas para que com apenas um bilhete o usuário possa usar trem, ônibus e metrô. Além disso, Neto disse que pretende implementar a meia-passagem aos domingos nos ônibus de Salvador.
Na área da saúde, o democrata afirmou pretender implantar um “Programa Integrado para a Infância” e expansão no sistema de atendimento de creches, além da construção de centros de educação integral.
Neto disse que vai implantar dez Centros de Atenção Psicossocial especializados no atendimento de usuários de drogas e o Projeto Resgate, voltado para crianças e adolescentes em situação de risco, vítimas de trabalho infantil, exploração sexual e mendicância. O democrata anunciou que pretende fazer concurso público para contratar mais dois mil guardas municipais e implantar 400 novas câmeras de videomonitoramento nas localidades mais violentas de Salvador em quatro anos de gestão.
Recentemente, Neto anunciou que, caso fosse eleito, iria implantar um hospital municipal no bairro de Pau da Lima, periferia de Salvador. Também durante a campanha do segundo turno, Neto mostrou a intenção de instalar um posto de saúde 24 horas no bairro de São Cristóvão e revitalizar a tradicional Feira do Japão, no bairro da Liberdade. O candidato também defende a municipalização do Porto de Salvador.
Ex-ministro da Educação venceu Serra e foi eleito novo prefeito da capital.
Após discurso da vitória em um hotel, Fernando Haddad, do PT, eleito prefeito de São Paulo para os próximos quatro anos, se juntou a militantes na Avenida Paulista neste domingo (28). "Vocês sabem que eu sou o segundo poste do Lula”, disse, tirando risos. “Tem mais algum candidato a poste aqui?", brincou, em referência a discurso do ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva em Campinas, quando Lula lembrou que a oposição usava expressão pejorativa para ressaltar a falta de experiência política de Dilma na campanha de 2010. Assim como Dilma, Haddad foi eleito em sua primeira disputa eleitoral.
No discurso, Haddad diz ter recebido a ligação do adversário tucano, José Serra, que o parabenizou pela vitória nas urnas. Em discurso feito sobre um trio-elétrico, ele disse que Serra desejou “que nós fizéssemos um ótimo governo para a cidade de São Paulo”.
Apesar da chuva que atingia a capital paulista, Haddad falou por aproximadamente dez minutos. Ele agradeceu os votos, elogiou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual presidente, Dilma Rousseff, e reiterou a vontade de acabar com as diferenças. “Não podemos mais conviver com tanta desigualdade.”
Além do telefonema de Serra, Haddad disse que recebeu ligações de Lula, de Dilma e de Kassab. “Ele [Kassab] disse que quer fazer uma transição de alto nível. Para São Paulo. E eu quero dizer para ele: eu aceito o desafio de fazer uma grande transição do governo para São Paulo mudar.”
Fernando Haddad celebra a vitória ao lado de familiares e apoiadores na Avenida Paulista (Foto: Vagner Campos/G1)
Discurso da vitória
Mais cedo, em seu primeiro pronunciamento após a divulgação do resultado, ele afirmou que irá derrubar o "muro da vergonha que separa a cidade rica da cidade pobre". "São Paulo não é uma ilha, não é uma cidade murada, precisa fazer parceria", disse, referindo-se principalmente ao governo federal. O petista teve 3.387.720 votos, o que corresponde a 55,57% dos votos válidos, contra 2.708.768 de José Serra (PSDB) – 44,43% (confira a apuração completa na cidade).
A vitória marca o retorno do PT à Prefeitura da capital paulista oito anos após Marta Suplicy deixar o comando da cidade. Desde então, se seguiram as gestões de José Serra e Gilberto Kassab (PSD).
No pronunciamento, Haddad, de 49 anos, reiterou que quer "acabar com a desigualdade" na cidade e que este "objetivo central está plenamente delineado, discutido e aprovado pela maioria do povo de São Paulo". "São Paulo tem que ser antes de tudo uma cidade-lar, um teto digno, limpo e decente, debaixo do qual toda família possa realizar seu sonho de ser feliz. São Paulo é de todos os nascidos aqui, é de todos os que vieram para cá, São Paulo é de todo o Brasil", afirmou o novo prefeito. "Somos ao mesmo tempo uma das mais ricas e das mais desiguais do planeta."
Logo no início de sua fala, no Hotel Intercontinental, na região da Avenida Paulista, Haddad agradeceu aos paulistanos pela "vontade soberana" e disse ser "uma alegria imensa, uma enorme responsabilidade" ser prefeito da maior cidade do país. "Quero agradecer em pirmeiro lugar aos milhões de homens e mulheres que me confiaram o voto. Em seguida, minha família, minha mulher Ana Estela, minha filha Carolina, meu filho Frederico, que que fizeram juntos muito sacrifício para me ajudar nessa jornada."
Em seguida, agradeceu ao ex-presidente Lula, puxando o coro "Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula". "Agradeço ao presidente Lula do fundo do coração pela orientação e pelo apoio, sem os quais seria impossível eu lograr qualquer êxito nas eleições." O novo prefeito também agradeceu à presidente Dilma Rousseff. "Agradeço à presidenta Dilma pela presença vigorosa na campanha desde o primeiro turno, pelo conforto nos momentos mais difíceis do primeiro turno."
Haddad elogiou os partidos coligados, a vice, Nádia Campeão, e os apoios no segundo turno. "Quero agradecer aos apoiadores, que ampliaram nossa corrente no segundo turno, os quais dedico minha homenagem na figura do querido deputado Gabriel Chalita e do vice-presidente Michel Temer. Muito obrigado, Michel Temer. E quero fazer um agradecimento super especial ao meu partido, o Partido dos Trabalhadores."
"Quero agradecer por último, mas não menos importante, a todos os meus opositores, porque me obrigaram nessa campanha a extrair o melhor de mim para poder superá-los numa disputa limpa e democrática."
Haddad vota ao lado da filha (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Perfil
Haddad foi ministro da Educação entre 2005 e 2012, quando licenciou-se para disputar a Prefeitura de São Paulo. O convite partiu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu a escolha de Haddad em detrimento de nomes tradicionais do PT, entre os quais a ex-prefeita Marta Suplicy.
Filho de comerciantes do Bom Retiro, na região central de São Paulo, aos 18 anos Haddad entrou para a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo de São Francisco. Formou-se bacharel em 1985. Também pela USP, tornou-se mestre em economia com especialização em economia política em 1990 e doutor em filosofia em 1996. Foi professor de teoria política contemporânea no Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais da USP, analista de investimento do Unibanco e consultor da Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Haddad também foi chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de São Paulo na gestão Marta e secretário executivo do Ministério da Educação. Haddad escreveu os livros "O Sistema Soviético", "Em Defesa do Socialismo", "Desorganizando o consenso", "Sindicatos, cooperativas e socialismo" e "Trabalho e linguagem."
Em 2001, ele assumiu a chefia de gabinete da secretaria municipal de Finanças na gestão da prefeita Marta Suplicy. Dois anos depois, tornou-se assessor especial do ministro do Planejamento, Guido Mantega. Leia o perfil completo de Haddad
Campanha
O resultado mostrou uma variação significativa para o candidato petista em relação ao primeiro turno. Serra havia ficado em primeiro com 30,75% dos votos válidos, e Haddad, em segundo, com 28,98%. É a primeira vez que um candidato que termina em segundo no 1º turno consegue a virada no 2º turno na história das eleições municipais em São Paulo.
Foi devido à migração de boa parte dos votos dos outros concorrentes que Haddad levou o pleito. Ele teve o apoio de Gabriel Chalita (PMDB). Já Serra contou com o apoio de Soninha Francine (PPS) e de Paulinho da Força (PDT). Celso Russomanno (PRB) ficou neutro no segundo turno.
No primeiro turno, Russomanno foi o alvo principal dos concorrentes por liderar as pesquisas. Já no segundo turno, o tucano e o petista levantaram diferentes temas para tentar mostrar suas qualidades e a desvantagem de se votar no adversário.
A primeira grande polêmica do segundo turno foi o chamado “kit gay”. O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, declarou apoio a Serra e criticou a elaboração do kit pelo Ministério da Educação para combater a homofobia nas escolas. Serra também criticou o material produzido. O assunto ganhou ainda mais repercussão após vir a público que Serra também havia produzido um kit contra a homofobia em escolas durante sua gestão no governo do estado, em 2009.
Serra então passou a se mostrar como o candidato que apostou em parcerias com organizações sociais (OSs) para a gestão de hospitais públicos. E afirmou diversas vezes que a saúde cairia de qualidade com Haddad e que as parcerias iriam acabar. O petista negou.
Serra citou ainda as falhas na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e repetiu por diversas vezes em seu programa que era o mais experiente e capaz de tirar propostas do papel.
Haddad
O petista insistiu no fato de Serra ter deixado a Prefeitura em 2006 para disputar o governo do estado, dois anos antes do fim do mandato. Bateu na tecla de que só o PT tinha um plano de governo bem elaborado, pensado desde janeiro e publicado em agosto. Já o plano de Serra, publicado no meio do segundo turno, segundo Haddad, era uma “carta de intenções” sem metas.
O candidato do PT criticou duramente a gestão Kassab, que chegou ao poder como vice de Serra. Uma das áreas mais atacadas foi a da habitação. Na TV, Haddad afirmou que as 28 mil unidades feitas por Serra e Kassab representam número bem menor que as gestões petistas - Luiza Erundina (1988-1992) construiu 36 mil moradias populares em quatro anos, e Marta, cerca de 23 mil.
O tema foi um dos usados por Haddad para afirmar que vai “desbloquear” a cidade. Segundo ele, por motivos políticos, a Prefeitura não usava a verba federal. Entre as promessas é trazer o programa Minha Casa Minha Vida e o uso de verba federal para a construção de 172 creches.
Haddad rebateu as críticas feitas por Serra a sua gestão à frente do Ministério da Educação. Ele citou a criação do ProUni, que concede bolsas em faculdades particulares a alunos da rede pública, como um dos programas que criou.
Entre as propostas que Haddad destacou está a criação do Arco do Futuro, proposta de descentralização da cidade levando o crescimento para regiões como a Avenida Cupecê, na Zona Sul. Haddad propôs também concluir três hospitais prometidos por Kassab, criar a Rede Hora Certa para concentrar atendimentos, exames e cirurgias em postos de saúde, e a criação do Bilhete Único Mensal.
Leia a íntegra do discurso:
"Boa noite a todos os cidadãos paulistanos, aos moradores da cidade de São Paulo. Minhas amigas e meus amigos, pela vontade soberana dos paulistanos, sou agora o prefeito eleito de São Paulo. Uma alegria imensa e uma enorme responsabilidade dividem espaço no meu peito. O sentimento mais forte, porém, é de gratidão. Eu quero agradecer em primeiro lugar aos milhões de homens e mulheres que me confiaram o voto. Muito obrigado aos moradores de São Paulo. Em seguida, à minha família, minha mulher Ana Estela, minha filha Carolina, meu filho Frederico, que fizeram juntos muito sacrifício para me ajudar nessa jornada.
Quero agradecer do fundo do coração ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Viva o presidente Lula. Agradeço ao presidente Lula do fundo do coração pela confiança, pela orientação e apoio, sem os quais seria impossível eu lograr qualquer êxito nas eleições. Quero agradecer fortemente a uma outra grande liderança nacional, a presidenta Dilma Rousseff. Agradeço à presidenta Dilma pela presença vigorosa na campanha desde o primeiro turno, pelo estímulo pessoal e o conforto nos momentos mais difíceis dessa campanha. Quero agradecer aos partidos coligados no primeiro turno, nos quais sintetizo minha homenagem na figura da valorosa companheira, minha vice, Nádia Campeão.
Discurso de Fernando Haddad (PT), após vitória na eleição de São Paulo (Foto: Vagner Campos/G1)
Quero agradecer aos apoiadores que ampliaram nossa corrente no segundo turno, nos quais sintetizo minha homenagem e meu agradecimento nas figuras do querido deputado Gabriel Chalita e do vice-presidente Michel Temer. Muito obrigado, Michel Temer.
E quero fazer um agradecimento super especial ao meu grande partido, o Partido dos Trabalhadores, partido que se lançou de corpo e alma nessa luta pacífica em favor do povo de São Paulo. Como seria impossível enumerar os milhares de batalhadores diretos, sintetizo o meu agradecimento e homenagem na figura decisiva e equilibrada do coordenador da minha campanha, vereador Antonio Donato.
Quero agradecer por último, mas não menos importante, a todos os meus opositores, porque me obrigaram nessa campanha a extrair o melhor de mim para poder superá-los numa disputa limpa e democrática. A todos, indistintamente, o meu muito obrigado.
Minhas amigas e meus amigos, fui eleito por um sentimento de mudança que domina a alma do povo de São Paulo e sei da enorme responsabilidade de todos que são eleitos pela força deste signo, o signo da mudança. Ser prefeito pela força da mudança significa não ter tempo a perder, não ter medo de enfrentar, nem ter justificativas a dar para tornar esse sonho realidade. Significa não ter paciência nem pedir paciência, mas significa, antes de tudo, traçar prioridades e unir a cidade em torno de um projeto coletivo, de todos os paulistanos, de todos os moradores de São Paulo.
Meu objetivo central está plenamente delineado, discutido e aprovado pela maioria do povo de São Paulo: é diminuir a grande desigualdade existente em nossa cidade, é derrubar o muro da vergonha que separa a cidade rica e a cidade pobre.
Somos uma das mais ricas e ao mesmo tempo uma das mais desiguais do planeta. Não podemos deixar que isso siga assim por tempo indeterminado, exatamente num período que o Brasil vem passando por umas das mudanças sociais mais vigorosas do mundo. A prefeitura tem um papel importante nisso, pois é ela que cuida da oferta e da qualidade de alguns dos serviços públicos mais essenciais, como a saúde, o transporte, a educação, a habitação, entre outros. Melhorar esses serviços é também uma forma concreta de distribuir renda, diminuir os desequilíbrios, aumentar e garantir a paz social.
Sei que esta não é uma tarefa fácil, dada a complexidade dos problemas que vêm se acumulando ao longo dos últimos anos, Mas se São Paulo não conseguir resolver seus problemas, que cidade no Brasil e no mundo conseguirá fazê-lo?
Fernando Haddad (PT) e sua família (Foto: Vagner Campos/G1)
O fracasso de São Paulo seria o fracasso desse genial modelo de convivência que a humanidade desenhou ao longo dos séculos para sobreviver e ser feliz. Esta invenção insuperável do gênero humano, que se chama cidade. E as cidades foram inventadas para unir, e não para desunir, para proteger, e não para fragilizar, para acarinhar, e não para violentar, para dar conforto e não sofrimento. São Paulo tem seus grandes problemas, mas tem e terá as suas próprias soluções.
O Brasil moderno nasceu aqui, e o surpreendente Brasil do novo milênio também nascerá aqui, se corrigirmos os nossos erros, se superarmos a inércia, se quebrarmos o imobilismo, e se recuperarmos a alma criativa e o espírito de empreendedorismo que sempre foram a marca de São Paulo. O mais fundamental, porém, é agregarmos a tudo isso uma profunda consciência social. É hora, repito, de fazer nascer uma nova São Paulo, capaz não apenas de se autocriticar, ou de se lamentar, mas de se reconstruir.
O primeiro passo que quero dar a partir de hoje é fazer com que a prefeitura recupere seu papel de liderar as forças criativas e produtivas e sociais da cidade. Nossa intelectualidade nunca perdeu sua capacidade de pensar, mas a prefeitura por vezes perdeu o interesse de atraí-las para um trabalho parceiro. Nossas forças produtivas nunca deixaram de crescer e progredir, mas a prefeitura por vezes se inibiu no papel de desenhar políticas urbanas de desenvolvimento, capazes de corrigir as distorções urbanísticas e abrir novas perspectivas para a cidade. Nossos movimentos sociais nunca deixaram de pensar, defender e expressar as ideias e sentimentos dos setores mais desprotegidos, porém a prefeitura por vezes deixou de ouvi-los com a constância e sinceridade necessárias.
É hora, portanto, de atrair, unir e estimular as forças vivas o pensamento paulistano para um trabalho acima de interesses individuais ou partidários. São Paulo é nossa, São Paulo é de todos nós.
Para esta ação convido todas as mulheres e todos os homens de São Paulo, jovens e velhos, de todas as classes sociais, e de todas as colorações partidárias. Mas não conseguiremos essa meta se também não nos abrirmos cada vez mais para o Brasil e para o mundo. São Paulo não é uma ilha política, tampouco uma cidade de muralhas. São Paulo precisa firmar parcerias vigorosas, na esfera pública com o governo federal, com o governo estadual, e na esfera privada, com o que exista de mais avançado em pensamento e tecnologia no mundo.
Sei que contarei com o apoio decisivo do governo da presidenta Dilma, mas potencializarei esse apoio apresentando propostas e projetos criativos e irrecusáveis. Não adianta o governo federal se dispor a ajudar se nós, moradores de São Paulo, não fizermos nossa parte, apresentando a contrapartida da criação e da execução.
São Paulo tem que voltar a ser farol e antena. Farol pra iluminar seus passos e os passos do Brasil. Antena para captar o que existe de mais moderno, e para transmitir o que crie de mais diferenciado para nosso país e para o mundo.
Mas, como já disse, São Paulo tem que ser antes de tudo uma cidade-lar, um teto digno, limpo e decente, debaixo do qual toda família possa realizar seu sonho de ser feliz.
São Paulo é de todos os nascidos aqui, é de todos os que vieram para cá, São Paulo é de todo o Brasil. Muito obrigado."
Fernando Haddad beija amulher após anúncio da vitória (Foto: Vagner Campos/G1)
Ela faleceu na noite deste domingo, 28 no Hospital Primavera
Faleceu às 18h desde domingo, 28 a senhora Edna Maria Bonfim, esposa do empresário Antonio Bonfim, superintendente do Dataform e ex-superintendente do jornal Cinform. Ela estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Primavera, em Aracaju, lutando contra um câncer de fígado.
O sepultamento está marcado para às 11h desta segunda-feira, 29 no Cemitério Colina da Saudade onde familiares e amigos levarão o adeus à empresária.
Edna Bonfim e Antônio Bonfim foram casados por 37 anos e tiveram três filhos – Adriano Lima Bonfim, Amanda Lima Bonfim Tavares e Allisson Lima Bonfim, e dois netos – Gabriel e Giovana, filhos de Amanda e Marcelo Tavares. Edna e Bonfim se conheceram, namoraram e se casaram enquanto trabalhavam na TV Sergipe.
Segundo o diretor de jornalismo do Cinform, Jozailto Lima, a fez todos os esforços em busca de tratamento – esteve no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, retomou a Aracaju, onde continuou o tratamento, submetendo-se a quimioterapia. Desde o dia 15 estava internada na UTI do Hospital Primavera e faleceu na noite de.
"Edna Bonfim sempre trabalhou ao lado de Antônio e dos filhos. Até recentemente, administrava o Departamento de Recursos Humanos do Cinform. Era uma pessoa muito querida entre os funcionários, a quem procurava compreender em problemas que iam além da mera condição funcional", destaca.
Por Aldaci de Souza - www.infonet.com
* A matéria foi alterada às 00:21 para acréscimo de informações.
O Prefeito Eleito de Rosário do Catete, Laércio Passos, viajou na última sexta-feira (19), para São Paulo, com o objetivo de conhecer projetos sociais e ambientais de sucesso. Visitou o Instituto Estre de Responsabilidade Socioambiental que tem o papel de desenvolver programas de responsabilidade social que difunda valores da sustentabilidade, principalmente no que diz respeito aos resíduos gerados pelo homem, suas causas e suas conseqüências. Estimulando a melhoria da qualidade de vida e a preservação do meio ambiente por meio da educação ambiental.
Laércio Passos conheceu um Aterro Sanitário e alguns projetos sociais, nos quais, pretende implantá-los, conforme a realidade do município de Rosário do Catete.
Na oportunidade, o Prefeito Eleito, esteve na Prefeitura de São Paulo e foi recebido Prefeito Kassab e pelo Presidente Nacional do PSD.
Por Mônica Melo - www.faxaju.com.br
Atenção: Parabéns prefeito sua administração vai fazer a diferença para o município Rosário do Catete a partir de 2013!
Quero Parabenizar ao meu ex aluno Cleisson Leão pela excelente matéria no VIVA ESPORTE desse sábado (20/10) e pela convocação para a Seleção Brasileira de Vôlei, e além de representar Rosário do Catete e Sergipe. Você é um exemplo a ser seguido por todos os adolescentes de Rosário do Catete.